
4 Lendas de Lisboa para descobrir em família! do Hotel Roma
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4 Lendas de Lisboa para descobrir em família!
Março 01 2024
Cultura 
Lisboa tem histórias, mistérios e segredos que se escondem para lá das suas sete colinas. Tem contos com criaturas míticas, mitos com cobras e lagartos, lendas que remontam aos romanos. Hoje, no Roma, escolhemos recordar quatro das suas lendas. Por isso, sente-se confortavelmente, reúna a família e vá até onde a imaginação o levar com o que a seguir lhe vamos contar.
1. Ulisses e as colinas de Lisboa
Sabia que Ulisses, de Homero, o mítico herói que enfrentou uma verdadeira “Odisseia” e demorou dez anos a encontrar o caminho de regresso a Ítaca, terá aportado na foz do Tejo? Na altura, as terras teriam o nome de Ofiússa, cujo significado remete para Terra das Serpentes. Quem governava era, assim, uma rainha, meio mulher, meio cobra, aterradora, mas simultaneamente carismática. Reza a lenda que a rainha se apaixonou por Ulisses e que, como tal, lhe prometeu a criação da mais bela cidade do mundo: Ulisseia.
O que aconteceu? Depende das versões. Uma delas conta que Ulisses também se apaixonou pela rainha de estranha anatomia e que subiu ao monte mais alto para gritar aos sete ventos que, ali, fundaria Ulisseia. Já segundo outras versões, o herói fingiu apaixonar-se pela rainha para a enganar, tendo os seus marinheiros abastecido os navios e abandonado Ofiússa numa noite de luar. A rainha, ao descobrir a fuga, seguiu Ulisses, serpenteando por entre os vales e, ao abrir caminho até ele, formou as colinas de Lisboa.
2. O lagarto da Penha de França
Há várias adaptações para esta lenda. E se não se sabe qual a mais “correta” nem a data exata a que remonta, uma coisa é certa: o lagarto é protagonista em todas elas.
Tudo começou com um peregrino que estava a descansar junto à imagem de Nossa Senhora da Penha de França. Entretanto, apareceu um lagarto. Consoante a versão, varia o enredo. Numa delas, o temível lagarto aproximou-se do eremitão para o atacar e a Virgem apareceu-lhe em sonhos, avisando-o e pedindo-lhe que tirasse a navalha para o matar. O bicho foi morto, embalsamado, e exposto numa das paredes da igreja.
Outra variação da história defende que a auréola da imagem de Nossa Senhora brilhou de forma tão intensa que o viajante acordou e se salvou. Mas há mais interpretações, ou não fosse o caso de que “quem conta um conto acrescenta um ponto”. Ditados populares à parte, há quem acredite que a lenda tinha mais uma personagem: uma cobra. Esta aproximou-se do peregrino para o picar, e por intervenção divina, surgiu um grande lagarto que o acordou, salvando-o do ataque.
Recordando, ainda, a lenda de Ulisses e da fundação de Lisboa, terá sido no alto da Penha de França que o astuto herói consumou o seu amor com a rainha da Terra das Serpentes. É caso para dizer: lagarto, lagarto, lagarto!
3. Lenda de S. Vicente, padroeiro de Lisboa
Santo António é dos santos mais adorados pelos “alfacinhas”, mas será que já ouviu falar em São Vicente, padroeiro principal do Patriarcado de Lisboa? Esta lenda leva-nos até ao século IV, quando o mártir Vicente de Saragoça se recusou a fazer culto aos deuses pagãos do Império Romano. Escolhendo manter-se fiel à sua fé, foi condenado à morte e, dizem os antigos, que o seu corpo terá sido protegido dos abutres por um corvo.
Posteriormente, por volta do século VIII, os cristãos colocaram os restos mortais do mártir num barco, que lançaram ao mar, na esperança de serem salvos da invasão muçulmana à Península Ibérica. Por muitos considerado milagre, o corpo terá dado à costa, em algum momento, no Promontório Sacro, Cabo de Sagres, que passou mais tarde a chamar-se de Cabo de São Vicente.
Oito séculos depois, D. Afonso Henriques fez a promessa de recuperar as ossadas do Santo se conseguisse atingir um feito: conquistar Lisboa aos muçulmanos, o que acabou por acontecer. Segundo a história, os restos mortais foram encontrados em 1173 e transportados de barco do Algarve para Lisboa, guardados por dois corvos que indicavam o caminho. Aquando da chegada da embarcação a Lisboa, São Vicente tornou-se oficialmente o padroeiro da cidade, sendo-o até aos nossos dias. Esta lenda está também na origem dos dois corvos representados na bandeira de Lisboa.
4. Lenda de Martim Moniz e a conquista de Lisboa
Vamos agora falar-lhe sobre a lenda que “ajudou” à conquista de Lisboa. Segundo a mesma, tal feito deveu-se ao ato de bravura do cavaleiro Martim Moniz.
Estamos no século XII. Quando D. Afonso Henriques e os cruzados cercaram o castelo de Lisboa, à época território muçulmano, o valente fidalgo Martim Moniz sacrificou a própria vida, lançando-se para as portas que permitiram a entrada das forças portuguesas na cidade. Com o próprio corpo, impediu assim que as portas se fechassem, os cristãos entraram e Lisboa foi conquistada.
Muito conhecida, a história ficou gravada numa lápide junto a esta entrada, que foi batizada de “Porta de Martim Moniz”, com uma pequena estátua, mandada fazer por D. Afonso Henriques, em homenagem ao fidalgo.
Embora alguns relatos da época aleguem que nunca ali morreu Martim Moniz, a verdade é que no local acabou por ser construída a que, atualmente, ficou conhecida como Praça Martim Moniz.
Mitos e lendas à parte, nada como dar vida a todas estas histórias através de uma visita com estadia num dos hotéis em Lisboa. E se não pode voltar atrás no tempo, pode sempre passear pelas sete colinas, partir à descoberta da Igreja Paroquial da Penha de França, fotografar a estátua de São Vicente no Miradouro das Portas do Sol ou aventurar-se por um passeio no elétrico 28 no Martim Moniz.
Qualquer que seja o programa escolhido, aproveite para descobrir a capital em família no Hotel Roma, o seu hotel familiar em Lisboa. O mais antigo de todos os hotéis na Avenida de Roma, o nosso liga as Avenidas Novas a qualquer ponto do mundo, tornando a sua viagem na melhor experiência de lazer.
Visite-nos no bairro de Alvalade . Bons passeios, e melhor estadia!
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1. Ulisses e as colinas de Lisboa
Sabia que Ulisses, de Homero, o mítico herói que enfrentou uma verdadeira “Odisseia” e demorou dez anos a encontrar o caminho de regresso a Ítaca, terá aportado na foz do Tejo? Na altura, as terras teriam o nome de Ofiússa, cujo significado remete para Terra das Serpentes. Quem governava era, assim, uma rainha, meio mulher, meio cobra, aterradora, mas simultaneamente carismática. Reza a lenda que a rainha se apaixonou por Ulisses e que, como tal, lhe prometeu a criação da mais bela cidade do mundo: Ulisseia.
O que aconteceu? Depende das versões. Uma delas conta que Ulisses também se apaixonou pela rainha de estranha anatomia e que subiu ao monte mais alto para gritar aos sete ventos que, ali, fundaria Ulisseia. Já segundo outras versões, o herói fingiu apaixonar-se pela rainha para a enganar, tendo os seus marinheiros abastecido os navios e abandonado Ofiússa numa noite de luar. A rainha, ao descobrir a fuga, seguiu Ulisses, serpenteando por entre os vales e, ao abrir caminho até ele, formou as colinas de Lisboa.
2. O lagarto da Penha de França
Há várias adaptações para esta lenda. E se não se sabe qual a mais “correta” nem a data exata a que remonta, uma coisa é certa: o lagarto é protagonista em todas elas.
Tudo começou com um peregrino que estava a descansar junto à imagem de Nossa Senhora da Penha de França. Entretanto, apareceu um lagarto. Consoante a versão, varia o enredo. Numa delas, o temível lagarto aproximou-se do eremitão para o atacar e a Virgem apareceu-lhe em sonhos, avisando-o e pedindo-lhe que tirasse a navalha para o matar. O bicho foi morto, embalsamado, e exposto numa das paredes da igreja.
Outra variação da história defende que a auréola da imagem de Nossa Senhora brilhou de forma tão intensa que o viajante acordou e se salvou. Mas há mais interpretações, ou não fosse o caso de que “quem conta um conto acrescenta um ponto”. Ditados populares à parte, há quem acredite que a lenda tinha mais uma personagem: uma cobra. Esta aproximou-se do peregrino para o picar, e por intervenção divina, surgiu um grande lagarto que o acordou, salvando-o do ataque.
Recordando, ainda, a lenda de Ulisses e da fundação de Lisboa, terá sido no alto da Penha de França que o astuto herói consumou o seu amor com a rainha da Terra das Serpentes. É caso para dizer: lagarto, lagarto, lagarto!
3. Lenda de S. Vicente, padroeiro de Lisboa
Santo António é dos santos mais adorados pelos “alfacinhas”, mas será que já ouviu falar em São Vicente, padroeiro principal do Patriarcado de Lisboa? Esta lenda leva-nos até ao século IV, quando o mártir Vicente de Saragoça se recusou a fazer culto aos deuses pagãos do Império Romano. Escolhendo manter-se fiel à sua fé, foi condenado à morte e, dizem os antigos, que o seu corpo terá sido protegido dos abutres por um corvo.
Posteriormente, por volta do século VIII, os cristãos colocaram os restos mortais do mártir num barco, que lançaram ao mar, na esperança de serem salvos da invasão muçulmana à Península Ibérica. Por muitos considerado milagre, o corpo terá dado à costa, em algum momento, no Promontório Sacro, Cabo de Sagres, que passou mais tarde a chamar-se de Cabo de São Vicente.
Oito séculos depois, D. Afonso Henriques fez a promessa de recuperar as ossadas do Santo se conseguisse atingir um feito: conquistar Lisboa aos muçulmanos, o que acabou por acontecer. Segundo a história, os restos mortais foram encontrados em 1173 e transportados de barco do Algarve para Lisboa, guardados por dois corvos que indicavam o caminho. Aquando da chegada da embarcação a Lisboa, São Vicente tornou-se oficialmente o padroeiro da cidade, sendo-o até aos nossos dias. Esta lenda está também na origem dos dois corvos representados na bandeira de Lisboa.
4. Lenda de Martim Moniz e a conquista de Lisboa
Vamos agora falar-lhe sobre a lenda que “ajudou” à conquista de Lisboa. Segundo a mesma, tal feito deveu-se ao ato de bravura do cavaleiro Martim Moniz.
Estamos no século XII. Quando D. Afonso Henriques e os cruzados cercaram o castelo de Lisboa, à época território muçulmano, o valente fidalgo Martim Moniz sacrificou a própria vida, lançando-se para as portas que permitiram a entrada das forças portuguesas na cidade. Com o próprio corpo, impediu assim que as portas se fechassem, os cristãos entraram e Lisboa foi conquistada.
Muito conhecida, a história ficou gravada numa lápide junto a esta entrada, que foi batizada de “Porta de Martim Moniz”, com uma pequena estátua, mandada fazer por D. Afonso Henriques, em homenagem ao fidalgo.
Embora alguns relatos da época aleguem que nunca ali morreu Martim Moniz, a verdade é que no local acabou por ser construída a que, atualmente, ficou conhecida como Praça Martim Moniz.
Mitos e lendas à parte, nada como dar vida a todas estas histórias através de uma visita com estadia num dos hotéis em Lisboa. E se não pode voltar atrás no tempo, pode sempre passear pelas sete colinas, partir à descoberta da Igreja Paroquial da Penha de França, fotografar a estátua de São Vicente no Miradouro das Portas do Sol ou aventurar-se por um passeio no elétrico 28 no Martim Moniz.
Qualquer que seja o programa escolhido, aproveite para descobrir a capital em família no Hotel Roma, o seu hotel familiar em Lisboa. O mais antigo de todos os hotéis na Avenida de Roma, o nosso liga as Avenidas Novas a qualquer ponto do mundo, tornando a sua viagem na melhor experiência de lazer.
Visite-nos no bairro de Alvalade . Bons passeios, e melhor estadia!